Fui ativista estudantil (1967/68). Militante clandestino (1969/70). Preso político (1970/71). Tenho travado o bom combate, lutando por um Brasil mais justo, defendendo os direitos humanos, combatendo o autoritarismo.

Sou jornalista desde 1972. Crítico de música e de cinema. Cronista. Poeta. Escritor. Blogueiro.

Tentei e não consegui eleger-me vereador em São Paulo. Mas, orgulho-me de ter feito uma campanha fiel aos objetivos nortearam toda a minha vida adulta: a construção de uma sociedade igualitária e livre, tendo como prioridades máximas o bem comum e a felicidade dos seres humanos.

Em que a exploração do homem pelo homem seja substituída pela cooperação solidária do homem com os outros homens. Em que sejam finalmente concretizados os ideais mais generosos e nobres que a humanidade vem acalentando através dos tempos: justiça social e liberdade.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

CORINTHIANOS LIBERADOS NA BOLÍVIA, APÓS 5 MESES DE PRISÃO ABUSIVA

No dia 20 de fevereiro o jovem boliviano Kevin Espada morreu, atingido por um sinalizador naval a respeito do qual, até hoje, existe uma única certeza: a de que jamais deveria ter passado pela catraca de um estádio de futebol.

Passaram-se três semanas e, por esnobismo, preconceito contra as torcidas organizadas, simpatia (neste caso) equivocada pelo governo de Evo Morales ou mera indiferença em relação ao destino dos injustiçados em geral, quase ninguém havia se posicionado, na imprensa brasileira ou mesmo na internet, contra a prisão abusiva dos 12 corinthianos laçados pelas  otoridades  bolivianas para aplacarem a indignação popular.  

Foi quando lancei o artigo Vergonha: Bolívia faz 12 brasileiros de bodes expiatórios (11/03).   

Ao qual seguiram-se Os 12 torcedores sequestrados na Bolívia e a tibieza brasileira (08/05), IstoÉ desmascara a farsa e expõe a chantagem boliviana. E agora, Dilma? (20/05) e Bolívia passa recibo de que prendeu os torcedores corinthianos a esmo (07/06). Este último, quando os sete iniciais foram reconhecidos inocentes das falsas acusações e colocados em liberdade.

A diplomacia do Patriota rima com letargia
Nesta 4ª feira (24/07), os cinco  gaviões da Fiel  restantes foram soltos, a partir de gestões mantidas pelo chanceler Antônio Patriota, por orientação (declarou ele) da presidenta Dilma Rousseff.

Dilma merece meus sinceros cumprimentos. Fez o seu papel.

Já Patriota... não deveria ter se mexido para resgatar os coitadezas muito, mas MMMUUIIITTTOOO antes?! Precisava que a presidenta lhe recordasse qual era o seu dever? Como teria procedido se fossem seus entes queridos a mofarem numa masmorra estrangeira, sem culpa, por cinco intermináveis meses?

De minha parte, também posso considerar o dever cumprido. 

Já para os que não estiveram à altura de suas responsabilidades, deixo o lembrete: ficaram devendo e têm a obrigação de atuarem bem melhor da próxima vez.

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