Fui ativista estudantil (1967/68). Militante clandestino (1969/70). Preso político (1970/71). Tenho travado o bom combate, lutando por um Brasil mais justo, defendendo os direitos humanos, combatendo o autoritarismo.

Sou jornalista desde 1972. Crítico de música e de cinema. Cronista. Poeta. Escritor. Blogueiro.

Tentei e não consegui eleger-me vereador em São Paulo. Mas, orgulho-me de ter feito uma campanha fiel aos objetivos nortearam toda a minha vida adulta: a construção de uma sociedade igualitária e livre, tendo como prioridades máximas o bem comum e a felicidade dos seres humanos.

Em que a exploração do homem pelo homem seja substituída pela cooperação solidária do homem com os outros homens. Em que sejam finalmente concretizados os ideais mais generosos e nobres que a humanidade vem acalentando através dos tempos: justiça social e liberdade.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

BEIJO GAY... E DAÍ?!

São chocantes as reações iradas ao beijo trocado entre o jogador Emerson e um amigo na noite do último domingo. Expõem a enorme carga de preconceitos ainda existente na sociedade brasileira. 

A rejeição extremada do homossexualismo perdeu a razão de ser quando uma das maiores ameaças à sobrevivência da nossa espécie passou a ser o excesso de pessoas, e não mais a falta.

Antes, era importante direcionar-se o sexo para a procriação, atendendo à prioridade de se gerar mais braços para o trabalho e repor as perdas com guerras, pestes e penúria; agora, o planeta agradeceria se, digamos, 75% dos humanos virassem homossexuais da noite para o dia, deixando de se reproduzirem.

As religiões expressam realidades remotas e, como tais, são péssimas guias comportamentais para a atualidade. A ojeriza da Igreja Católica aos anticoncepcionais e abortos é, no mínimo, asnática (para não dizermos criminosa!). 

Hoje -e enquanto persistir o quadro presente- não há prejuízo real nenhum para a sociedade com a ausência de restrições à busca do prazer, salvo os sensatos limites de que ninguém deve ser coagido a coisa nenhuma e impúberes precisam ser resguardados de práticas para as quais não estão fisica e emocionalmente amadurecidos.  

O resto são grotescas tentativas de limitar a liberdade alheia. Extremamente nocivas, como todo e qualquer autoritarismo.

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