Fui ativista estudantil (1967/68). Militante clandestino (1969/70). Preso político (1970/71). Tenho travado o bom combate, lutando por um Brasil mais justo, defendendo os direitos humanos, combatendo o autoritarismo.

Sou jornalista desde 1972. Crítico de música e de cinema. Cronista. Poeta. Escritor. Blogueiro.

Tentei e não consegui eleger-me vereador em São Paulo. Mas, orgulho-me de ter feito uma campanha fiel aos objetivos nortearam toda a minha vida adulta: a construção de uma sociedade igualitária e livre, tendo como prioridades máximas o bem comum e a felicidade dos seres humanos.

Em que a exploração do homem pelo homem seja substituída pela cooperação solidária do homem com os outros homens. Em que sejam finalmente concretizados os ideais mais generosos e nobres que a humanidade vem acalentando através dos tempos: justiça social e liberdade.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

MÁGICA BESTA OU TIRO NO PÉ?

A boa notícia para 12 condenados do processo do mensalão é que eles terão direito a novo julgamento e  talvez  escapem da prisão em regime fechado.

A péssima notícia para toda a esquerda é que os reacionários vão continuar explorando por muito e muito tempo o valioso trunfo que lhes demos de mão beijada e poderá até atrapalhar o PT na campanha presidencial de 2014.

Graças a dois ministros que moralmente estavam impedidos de votar e ficaram sob fortes suspeitas de terem feito aquilo que o Luiz Fux prometeu mas não honrou, manteve-se em cartaz um espetáculo que só serve aos interesses do inimigo, pois o cidadão comum é levado a crer que os políticos de esquerda e de direita são igualmente corruptos, tudo farinha do mesmo saco. 

Mágica besta está aí; ou tiro no pé, se preferirem. 

Como a indústria cultural serve aos interesses da burguesia e não aos nossos, é facílimo adivinhar quem vai capitalizar os  próximos e emocionantes capítulos desse novelão.  

Encerrado de uma vez por todas, o julgamento perderia importância, virando notícia velha. Já com o destino dos principais réus ainda pendente, continuará produzindo seus efeitos na opinião pública. E eles são extremamente nefastos para nós, claro!

Sou de um tempo em que os revolucionários se sacrificavam pela revolução, e não o contrário. Mas, sabe-se lá se os acusados em questão ainda se veem como revolucionários ou, tão somente, como homens do poder. 

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