Fui ativista estudantil (1967/68). Militante clandestino (1969/70). Preso político (1970/71). Tenho travado o bom combate, lutando por um Brasil mais justo, defendendo os direitos humanos, combatendo o autoritarismo.

Sou jornalista desde 1972. Crítico de música e de cinema. Cronista. Poeta. Escritor. Blogueiro.

Tentei e não consegui eleger-me vereador em São Paulo. Mas, orgulho-me de ter feito uma campanha fiel aos objetivos nortearam toda a minha vida adulta: a construção de uma sociedade igualitária e livre, tendo como prioridades máximas o bem comum e a felicidade dos seres humanos.

Em que a exploração do homem pelo homem seja substituída pela cooperação solidária do homem com os outros homens. Em que sejam finalmente concretizados os ideais mais generosos e nobres que a humanidade vem acalentando através dos tempos: justiça social e liberdade.

domingo, 24 de novembro de 2013

COMO SE CHAMARÁ A DUPLA ALCKMIN-HADDAD? AMORAIS DO SAMBA?

O que vem após as mãozinhas dadas? O noivado?
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, segue aplicadamente os passos do seu padrinho. 

Quando foram juntos beijar a mão do Paulo Maluf na campanha eleitoral paulistana, captou o recado: ao sabor das conveniências políticas, deveria ele também abanar alegremente o rabo para os personagens mais execrados pelo PT de outrora. 

Gente como Fernando Collor, José Sarney, Jader Barbalho, Renan Calheiros, Maluf e o finado ACM se tornaram amigos do Lula desde criancinhas. As chances de Haddad ser adiante ungido para dar continuidade ao reinado petista passam por bisar nos mínimos detalhes a postura (amoralidade inclusa!) dos monarcas anteriores.

Vai daí que no último mês de junho, quando ele e o governador Geraldo Opus Dei Alckmin estiveram na França fazendo lobby para que a Expo 2020 escolha a capital paulista como sede, Haddad não viu mal nenhum em ir muito além daquilo a que era obrigado pelo dever de burgomestre: confraternizou com o carrasco do Pinheirinho num momento de folga!!!
Depois de perdida a virgindade, liberou geral...

Num dia, eles estavam cantando juntos o "Trem das onze", do grande Adoniran Barbosa, que deve continuar até agora se revirando na cova. 

Emblematicamente, nem 24 horas depois começavam as grandes manifestações contra a parceria Alckmin-Haddad no aumento das tarifas do transporte coletivo.

Aí, como diria o velho boêmio, a imagem dos dois ficou igual a "tábua de tiro ao álvaro/ não tem mais onde furar"...

Vídeo inédito da dupla desafinada e desatinada será uma das atrações do TV Folha deste domingo (24), que a TV Cultura exibe às 19h30 e reprisa às 23h30.

Sartre dizia que fazer política é enfiar a mão no sangue e na merda. Isto não desestimula Haddad. Ele desde já está fazendo tudo que julga ser necessário para não perder esse trem que não passa agora às onze horas, mas só em 2018.  

O jeito é nunca esquecermos de segurar um lenço perfumado no nariz quando ele estiver por perto.

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