Fui ativista estudantil (1967/68). Militante clandestino (1969/70). Preso político (1970/71). Tenho travado o bom combate, lutando por um Brasil mais justo, defendendo os direitos humanos, combatendo o autoritarismo.

Sou jornalista desde 1972. Crítico de música e de cinema. Cronista. Poeta. Escritor. Blogueiro.

Tentei e não consegui eleger-me vereador em São Paulo. Mas, orgulho-me de ter feito uma campanha fiel aos objetivos nortearam toda a minha vida adulta: a construção de uma sociedade igualitária e livre, tendo como prioridades máximas o bem comum e a felicidade dos seres humanos.

Em que a exploração do homem pelo homem seja substituída pela cooperação solidária do homem com os outros homens. Em que sejam finalmente concretizados os ideais mais generosos e nobres que a humanidade vem acalentando através dos tempos: justiça social e liberdade.

domingo, 27 de julho de 2014

FEDERAÇÃO ISRAELITA POSTA VÍDEO NO YOUTUBE PARA JUSTIFICAR MASSACRES

A Federação Israelita de São Paulo postou no Youtube um vídeo repulsivo (vocês podem assisti-lo e/ou repassá-lo utilizando este link), no qual compara o estado judeu a um menino mais forte que um espertinho mais fraco provoca sem parar.

Aí, quando o forte dá um murro no fraco, este abre o maior berreiro e todos ficam indignados com o agressor. 

Tem lá sua graça, até porque atirar aviõezinhos de papel é mais ou menos o que o Hamas faz.

O final da animação, contudo, peca pela falta de verossimilhança: o simbolismo mais apropriado seria o forte não somente esmurrar o fraco, mas também o matar, esquartejar o cadáver, jogar gasolina, botar fogo e espalhar as cinzas. Aí, sim, se daria uma boa ideia do quanto a reação é desproporcional à ação.

E a mensagem dos patrocinadores, invocando o direito de defesa, esquece os números, que não mentem jamais: na atual temporada genocida, os óbitos palestinos já passam de mil, civis em sua grande maioria, enquanto Israel admite que 40 de seus soldados e dois civis foram mortos. A proporção macabra, desde o início da carnificina, gira em torno de 25 palestinos para cada israelense. Uma escola e um hospital já sofreram bombardeios de Israel.

Nem em comédias de humor negro os assassinos seriais alegam estarem se defendendo de suas vítimas.

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