Fui ativista estudantil (1967/68). Militante clandestino (1969/70). Preso político (1970/71). Tenho travado o bom combate, lutando por um Brasil mais justo, defendendo os direitos humanos, combatendo o autoritarismo.

Sou jornalista desde 1972. Crítico de música e de cinema. Cronista. Poeta. Escritor. Blogueiro.

Tentei e não consegui eleger-me vereador em São Paulo. Mas, orgulho-me de ter feito uma campanha fiel aos objetivos nortearam toda a minha vida adulta: a construção de uma sociedade igualitária e livre, tendo como prioridades máximas o bem comum e a felicidade dos seres humanos.

Em que a exploração do homem pelo homem seja substituída pela cooperação solidária do homem com os outros homens. Em que sejam finalmente concretizados os ideais mais generosos e nobres que a humanidade vem acalentando através dos tempos: justiça social e liberdade.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

NOTA DE FALECIMENTO: PARTIDO DOS TRABALHADORES (1980-2015).

O Partido dos Trabalhadores está morto.

Abdicou da defesa dos explorados, deixando-os entregues à sanha dos exploradores.

Desistiu de lutar contra o neoliberalismo, agora o pratica.

Não reage com indignação aos pacotes econômicos impostos pelo grande capital, assume-os e garante sua aprovação no Congresso.

Suas vitórias eleitorais não fazem 800 mil empresários quererem deixar o País, dão-lhes a certeza de que seus interesses serão priorizados.

Não exulta com a chegada do 1º de maio, preocupa-se em como evitar panelaços.
O blogue agradece ao Elson Mello pela criação da charge

Perdeu o monopólio das ruas, agora toma sacodes de 7x1. 

De cartão de visitas da esquerda passou a mais forte argumento contra ela.

Não tem a elite como principal inimiga, mas sim a classe média.

Não promete mais restaurar a moralidade, cria condições para que todos os fisiológicos e venais da política se locupletem.

Não combate os Malufs, Sarneys, Collors e Calheiros, pactua com eles.

Está surdo ao clamor pela punição dos verdugos da ditadura militar, quer ver a página virada.

Não lamenta a infinidade de manifestantes de rua barbarizados pela polícia, solidariza-se a um ou outro oficial que leva a pior.

Deixou de ser a semente do futuro, simboliza o eterno retorno do passado.

Já não representa, orgulhosamente, os trabalhadores, mas sim, veladamente, o patronato.

OUTROS TEXTOS RECENTES DO BLOGUE NÁUFRAGO DA UTOPIA (clique p/ abrir):

Nenhum comentário:

Postar um comentário