Fui ativista estudantil (1967/68). Militante clandestino (1969/70). Preso político (1970/71). Tenho travado o bom combate, lutando por um Brasil mais justo, defendendo os direitos humanos, combatendo o autoritarismo.

Sou jornalista desde 1972. Crítico de música e de cinema. Cronista. Poeta. Escritor. Blogueiro.

Tentei e não consegui eleger-me vereador em São Paulo. Mas, orgulho-me de ter feito uma campanha fiel aos objetivos nortearam toda a minha vida adulta: a construção de uma sociedade igualitária e livre, tendo como prioridades máximas o bem comum e a felicidade dos seres humanos.

Em que a exploração do homem pelo homem seja substituída pela cooperação solidária do homem com os outros homens. Em que sejam finalmente concretizados os ideais mais generosos e nobres que a humanidade vem acalentando através dos tempos: justiça social e liberdade.

terça-feira, 2 de junho de 2015

O GRANDE ROGER WATERS CONCLAMA TROPICALISTAS A BOICOTAREM ISRAEL. OS NANICOS CAETANO E GIL DIZEM NÃO.

Gulliver...
Roger Waters, que foi letrista, baixista e co-vocalista do conjunto britânico de rock progressivo Pink Floyd, não é melhor do que Caetano Veloso e Gilberto Gil apenas como artista (o álbum conceitual The Wall, que foi por ele concebido, coloca-o num patamar inalcançável para os baianos): também vale muito mais do que eles como ser humano e como homem político.

Waters faz parte do movimento global BDS (boicote, desinvestimento e sanções), que pressiona Israel a devolver ao povo palestino os territórios que tomou e mantém manu militari. Neste sentido, enviou carta a Caetano e Gil, exortando-os a não se apresentarem num dos piores transgressores de direitos humanos do mundo atual, país genocida e réprobo (pois suas bestialidades foram condenadas um sem-número de vezes pela ONU). 
...e os liliputianos.

Por meio das respectivas assessorias, ambos fizeram saber que são bem diferentes do que davam a entender em suas composições.

Gilberto Gil prefere engordar sua conta bancária do que "ficar em casa/ (...) preparando/ palavras de ordem/ para os companheiros/ que esperam nas ruas/ pelo mundo inteiro/ em nome do amor" (Questão de ordem).

E do Caetano Veloso nunca mais poderemos esperar que nos ajude a "derrubar as prateleiras/ as estantes, as estátuas/ As vidraças, louças, livros, sim" (É proibido proibir). Ele quer mesmo é empilhar maços e mais maços de novos shekels, a moeda israelense.

Há uma página no Facebook dedicada ao assunto: Tropicália não combina com apartheid. Recomendo.

Clique aqui para acessar a carta de Waters, na íntegra. 

Ela é irrespondível, o que explica a falta de resposta por parte dos habitualmente tão loquazes Veloso e Gil. Já devem estar arrependidos da capitulação à "força da grana que ergue e destrói coisas belas" (Sampa). Inclusive reputações...


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